Divino Pastor das almas terrestres!
Vinde, por misericórdia e compaixão, ao abismo onde nos encontramos, a fim de
retirar-nos das escarpas em que nos seguramos antes da queda total.
Transformai a vossa cruz de amor em ponte que nos alce do tremedal ao
planalto salvador, facultando-nos a libertação.
Distendei a vossa coroa de espinhos transformados em elos fortes da corrente
de segurança para que unam a nossa à vossa sublime existência.
Alargai vosso olhar sobre a Terra em transição dolorosa, de modo a diminuir
as dores que se generalizam e a todos alcançam, convidando aqueles que choram à
reflexão em torno do Excelso Bem, neles inspirando o anelo pela paz e pela
ventura que logo mais tomarão conta do planeta.
Amparai os convidados de outra dimensão que ora se corporificam para o
trabalho da experiência iluminadora do mundo, de modo que consigam insculpir nas
paisagens ainda sombrias do orbe as indefiníveis claridades da esperança e da
fraternidade plena.
Tomai dos nossos mais nobres pensamentos e entretecei a grinalda de sabedoria
que nos deve exornar a fronte, auxiliando-nos em todas as decisões
imortalistas.
Santo, que sois, conferi-nos a vossa bênção de carinho, a fim de que o nosso
roteiro de urzes transforme-se em senda de sublimação.
E perdoai-nos a pequenez e a pobreza em que ainda nos encontramos, sem
possuirmos nada para oferecer, exceto o próprio ser a serviço do nome do vosso
Nome.
Despedi-nos, Senhor da madrugada da ressurreição, de maneira que vençamos a
morte, a dor e o medo de servir-vos para todo o sempre.
Assim seja!
Prece que encerra a obra Amanhecer de uma Nova Era, pelo
Espírito Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo Pereira Franco,
ed. Leal.
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